«Ter
filhos é uma parte fundamental do projeto de vida da maioria dos homens e mulheres. Para muitos, constitui um passo importante para o alcance da
maturidade e do desenvolvimento pessoal»
Débora Marcones Farinati, Aspectos Emocionais da Infertilidade e da Reprodução Medicamente Assistida
Débora Marcones Farinati, Aspectos Emocionais da Infertilidade e da Reprodução Medicamente Assistida
Quando um casal deseja ter filhos mas não o consegue depara-se com vários sentimentos como medo, ansiedade, tristeza, frustração e stress. Nem todos os casais aguentam esta pressão que os sobrecarrega emocionalmente, e acabam mesmo por separar-se.
A mulher pode vir a ter um
sentimento de culpa, tristeza e pode mesmo chegar a desenvolver uma depressão. Muitas questionam porque que para algumas mulheres engravidar acontece naturalmente e para si é tão difícil, ou mesmo impossível, o que pode gerar revolta.
Em casos muito mais extremos, a auto mutilação e até mesmo o suicídio podem ocorrer.
Em casos muito mais extremos, a auto mutilação e até mesmo o suicídio podem ocorrer.
O homem, além de tudo o que a mulher sente, pode também vir a sentir-se frustrado e impotente por
não conseguir ajudar a sua parceira.
No entanto, ainda que raros, existem casos de mulheres/casais que ficaram inférteis, mas depois de já terem o número de filhos desejado, não sofrem tanto com a(s) doença(s).
Neste vídeo, podemos ver uma pequena entrevista com uma mulher que sofre de endometriose (explicitaremos melhor a doença depois, estejam atentos!). No seu caso, como já teve o número de filhos desejado, vive normalmente e não sofre com o facto de ser infértil.
Sabias que...
A infertilidade é um tema bastante antigo na história da humanidade. A impossibilidade de ter filhos tem sido tratada através dos tempos e nas mais diferentes culturas como algo vergonhoso, como um castigo divino. A mulher infértil era rotulada como incapaz e considerada uma “árvore seca”. Ter filhos era parte inerente à vida e representava uma obrigação para todo casal. Estes valores, embora modificados em parte na cultura moderna, permanecem com uma força considerável.Fontes:
http://www.sig.org.br/_files/artigos/aspectosemocionaisdainfertilidadeedareproduomedicamenteassistida.pdf
http://www.centroclinicopucrs.com.br/profissionais.php?con=961
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