Este problema, também conhecido por síndrome de Stein- Leventhal, é
caracterizado pelo desenvolvimento de quistos nos ovários, provocando
menstruações escassas, amenorreia ou até mesmo infertilidade.
As causas ainda não são
conhecidas, mas os médicos pensam que este problema pode ter sido causado por
um desequilíbrio dos níveis das gonadotropinas* produzidas pelas células da
hipófise anterior, a FSH – folicolóestimulina - e LH – lúteoestimulina - que
estimulam o desenvolvimento dos folículos primordiais e o desenvolvimento do
corpo amarelo após a ovulação, respetivamente.
Em alguns dos diagnósticos deste problema são observados níveis reduzidos de FSH e níveis elevados de LH. Este desequilíbrio afeta o funcionamento dos ovários e determina a formação de uma grande quantidade de pequenos quistos, que correspondem a folículos que aumentaram o seu tamanho. Esta alteração na produção de hormonas femininas pelos ovários proporciona a redução significativa dos níveis de progesterona e a subida do nível de estrogénio. No resultado deste diagnóstico é também perceptível a existência de níveis elevados de androgénio (hormonas sexuais masculinas), que nas mulheres costumam ser produzidas mas em quantidades substanciais, pelas glândulas supra-renais. Este desequilíbrio hormonal provoca a interrupção do ciclo ovárico e a manifestação das características do problema.
Sintomas
Em alguns dos diagnósticos deste problema são observados níveis reduzidos de FSH e níveis elevados de LH. Este desequilíbrio afeta o funcionamento dos ovários e determina a formação de uma grande quantidade de pequenos quistos, que correspondem a folículos que aumentaram o seu tamanho. Esta alteração na produção de hormonas femininas pelos ovários proporciona a redução significativa dos níveis de progesterona e a subida do nível de estrogénio. No resultado deste diagnóstico é também perceptível a existência de níveis elevados de androgénio (hormonas sexuais masculinas), que nas mulheres costumam ser produzidas mas em quantidades substanciais, pelas glândulas supra-renais. Este desequilíbrio hormonal provoca a interrupção do ciclo ovárico e a manifestação das características do problema.
Sintomas
Os sintomas/manifestações deste problema costumam evidenciar-se entre os 15 e os 30 anos de idade, normalmente poucos anos após ocorrer a menarca (primeira menstruação).
Os sintomas mais frequentes deste problema são as alterações nas menstruações - estas passam a ser escassas (oligomenorreia) ou até desaparecerem. É
frequentemente evidenciado o aparecimento de pelos no rosto, seios
e abdómen e obesidade nas pessoas com este tipo de problema.
Também é possível verificar casos em que mulheres com esta
patologia podem sofrer de hiperinsulinismo (concentrações
elevadas de insulina no sangue), problemas na hipófise e no hipotálamo.
O mau funcionamento dos
ovários e a típica ausência de ovulação proporcionam um desenvolvimento de um
quadro de infertilidade.
Como podemos contornar este problema?
Atualmente existem vários procedimentos terapêuticos para esta patologia,
mas a seleção do tratamento irá depender do grau de evolução do problema e
também da vontade da mulher ficar grávida.
Normalmente recorre-se à utilização de medicamentos que irão atuar nos
ovários tendo como função repor a função normalizada destes. Se este tipo de
procedimento não funcionar (e dado que cada pessoa afetada tem um tipo de
tratamento diferente) procede-se então à extração do tecido ovárico afetado.
Desta forma há a reposição dos ciclos ováricos e a sua regularização.
Nota: O corpo amarelo também produz estrogénio, apesar de produzir progesterona em maior quantidade.
Glossário:
*Gonadotropinas= gonadotrofinas =hormonas tróficas: hormonas produzidas na adeno-hipófise
Fontes:
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